
Das palpitações, sorrisos e lembranças de tudo que analisara com seu olhar de mistério puro, possuia lembranças que a faziam refletir sobre o que a faz bem, ou no bem que descobriu essencial. Pensamentos e emoções já não apresentavam plena distinção. Se via, mas não se descobria.
Procurava não pensar e sem perceber já se via mergulhada na incerteza que a consumia. Sobre o que não compreendia buscava explicações divinas. Entregara tudo a quem poderia responder a ela os motivos que a faziam sorrir diante da simplicidade que se via.
Aos olhos nada e tudo, somente o essencial. Pelo simples e pelo belo continuava por optar pelo que de fato fosse verdadeiro e a fizesse repousar tranquila. E permaneceu no mistério de seus dias, que a faziam bem e preferia que não houvesse fim.