
Este histórico de espera amarga é resultado das muitas derrotas que tive na vida, onde nada foi fácil. Muitas vezes tive meus pontos fracos expostos como feridas não cicatrizadas. A partir daí o medo, as pernas trêmulas, as mãos frias e o coração saltitante passaram a fazer parte de mim sempre quando estou prestes a receber a resposta de algo importante.
E o telefone que não toca? Percebi que a cada três minutos permanecia por quase 40 segundos imóvel a olhar para o celular. Nessa altura do campeonato os dedos ardiam do "estalar" estridente e as unhas já não mais existiam, pois tinham sido devoradas pela ansiedade do momento. A espera me consumia, me consome.
Aos poucos a fraqueza em esperar extinguiram minha confiança. Às vezes me via sozinha, cansada, despreparada para receber um "Não" consequente da vida. Só então percebo a riqueza de confiar nas promessas de Deus pra mim, pois Sua vontade é maior do que eu possa querer. A virtude de esperar pelo que for meu me fortalece frente às tristezas da vida. Se hoje sou fraca é aí que sou forte, e Deus então decidirá o que tiver que ser meu.