quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A peça

Ele sempre me prega peças, mas a de hoje permaneço sem compreensão, apenas sinto o tocar suave das mãos que levemente se esbarraram e mentalizo a sensação dele pulsando intensamente dentro de mim após o beijo surpreso no rosto.

Inerte, permaneci enquanto o furação de emoções ao redor de mim o acalmava e eu poderia continuar a vida de instantes comuns. Sem movimento, sem reação. Diante do silêncio que priorizo preferia não calar e dividir os acontecimentos.

A interrupção dos sentimentos corretos surpreendia e era bom por certo momento. Fui alvo das chacotas dele mais uma vez, mas de uma maneira estranha e completamente surpresa.

Enfim era manhã, era sonho, e o mundo ainda à via pela frente. Nenhuma emoção poderia determinar o dia que ainda estava por começar e desejar a vida e os sorrisos que tanto faziam falta, quando via o sonho ficando para trás.

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