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Os dias passam, passam as horasTocando temas com um piano desafinado
Mais ou menos errado, mais ou menos parado
Sem sentido, um pouco ignorado
Gritos ecoam, selam memórias, marcam
Deus ainda chora, sempre rimos e o mundo esquece
O tempo da última prece
E ninguém aquece, ninguém acontece
Deus ainda chora, sempre rimos e o mundo esquece
O tempo da última prece
E ninguém aquece, ninguém acontece
Você sente na pele
Os dias estão frios, as noites estão quentes
Caminham num labirinto de vento
Vestindo pouco a pouco o esquecimento
Os dias estão frios, as noites estão quentes
Caminham num labirinto de vento
Vestindo pouco a pouco o esquecimento
Somos o que fazemos para mudar o que fomos
Mas se nada somos, virão apenas velhos outonos
Uma lágrima no chão reagiu minha lentidão
Tocou meu coração, fiz o que precisava
Mas se nada somos, virão apenas velhos outonos
Uma lágrima no chão reagiu minha lentidão
Tocou meu coração, fiz o que precisava
Ele chorava e eu perguntava
É comida? É uma casa?
Mal a noite caía, ele dizia
É comida? É uma casa?
Mal a noite caía, ele dizia
"Se quiser fazer algo por mim
Faça um verso sereno
E que ele me leve
Não somente ate o céu, mas perto das estrelas"
Somos o que fazemos para mudar o que fomos
Trecho de 'Velhos Outonos' por Guilherme de Sá
Faça um verso sereno
E que ele me leve
Não somente ate o céu, mas perto das estrelas"
Somos o que fazemos para mudar o que fomos
Trecho de 'Velhos Outonos' por Guilherme de Sá
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